Foi no dia 17 de fevereiro que, após nove anos de estudos, projetos, licenças e, finalmente, construção, a TRIAZA viu inaugurado o novo Centro de Tratamento de Resíduos não perigosos de Azambuja.
O longo trajeto, que atesta a complexidade característica deste tipo de infraestrutura e a seriedade com que o grupo SUMA observa estes investimentos, foi sublinhado na intervenção do Presidente do Conselho de Administração da SUMA, Jorge Rodrigues, que reforçou ainda a vertente sustentável, económica e ambiental do empreendimento, que corresponde a um investimento de 1,8 milhões de euros, e cujo ciclo de vida útil estimado é de 40 anos e a capacidade de deposição de 171 mil toneladas.
Recordando o desafio de há duas décadas de acabar com as lixeiras em Portugal, o Secretário de Estado do Ambiente reforçou o sucesso que a política dos resíduos tem conhecido no país, desmistificando fatores de risco de estruturas de natureza e segurança similar ao Centro de Tratamento de Resíduos não perigosos de Azambuja, e reforçando a sua importância na prevenção da “deposição selvagem” de resíduos.
Carlos Martins sublinhou ainda serem os próprios municípios a oferecer-se como “recetores deste tipo de infraestruturas”, uma vez que “são um acréscimo ambiental”, acrescentando tratar-se esta de “uma belíssima infraestrutura, porque serve não só como local para deposição de resíduos, como também de valorização. Além do mais cumpre todas as normas ambientais”.
A importância para o município e para a região, assim como o voto de confiança na competência e na qualidade de trabalho reconhecidos à SUMA, universo que a empresa gestora do centro, TRIAZA, integra, foram também destacados pelo Presidente da Câmara Municipal de Azambuja, na sua intervenção.
Para além de oferecer uma solução ambiental e economicamente sustentável para as unidades industriais existentes no concelho, acautelando uma política de combate à deposição não controlada de resíduos, no decorrer da sua atividade, o Centro de Tratamento de Resíduos não Perigosos de Azambuja, localizado no espaço de uma pedreira desativada, irá promover a sua recuperação ambiental e paisagística, através da utilização dos resíduos para fins de reabilitação e de estabilização geomecânica dos vazios de escavação.
A atividade da TRIAZA, empresa com sede social na Azambuja, para além da contribuição fiscal para o município, conduzirá à criação de postos de trabalho e fixação de competências no concelho, onde o recrutamento será efetuado preferencialmente.